Necessidade da fé
“ANIMAL RACIONAL”. Eis a mais célebre definição do homem. Sob uma ótica cientificista, tal conceito implicaria não haver nada mais contrário à racionalidade de nossa essência que o ato de fé: algo — quando muito — tolerado como expressão da subjetividade; um resquício de culturas arcaicas pautadas no mito e no autoritarismo que, graças à ignorância, ainda perduram na sociedade contemporânea construída sobre as evidências da ciência. No entanto, argumento que essa é uma leitur