Compartilho aqui meu estudo, recentemente publicado como capítulo de livro: “Salvando a onipotência divina: a teoria medieval do impetus como precursora da mecânica moderna”. Nele exponho os eixos centrais da física antiga de Aristóteles como o paradigma que começa a ser desmontado pela física do Impetus. Em concreto, busco mostrar a importância das condenas teológicas de Paris no que se refere à aceitação do vazio como ponto de partida que promoveu e incentivou a construção de novas articulações teóricas para a compreensãodo mundo físico. Nesse sentido, apresento os eixos fundamentais da física do Impetus resultantes desse novo horizonte especulativo, indicando alguns traços que sugerem a influência da física de Jean Buridan em Galileu, Descartes e Newton.
Texto íntegro disponível aqui.